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O seminário Do diálogo ao poly-logos

31.01.2022

O seminário Do diálogo ao poly-logos, um percurso relacional sobre identidade, consenso, colaboração

De Chiara Galbersanini (Instituto Universitário Sophia)

Realizou-se de 18 a 20 de fevereiro o seminário “Do diálogo ao poly-logos. Mediterrâneo e mais. Um percurso relacional sobre identidade, consenso, colaboração”, organizado pelo Sophia Global Studies (SGS) em colaboração com diversas realidades e centros de estudo que atuam no campo do diálogo: a rede NetOne, o grupo editorial Città Nuova, o centro internacional do MPPU, o projeto Dialop, o Centro para o Diálogo Inter-religioso do Movimento dos Focolares, o Centro Internacional Giorgio La Pira, a Rede Sophia Network for Eastern Europe, o Departamento de Filosofia, Ciências Socias, Humanas e da Formação e o International Human Being Research Center da Universidade de Perugia.

O seminário, que se insere na preparação para o grande encontro de bispos das Igrejas do Mediterrâneo e dos prefeitos do Mediterrâneo de 23 a 27 de fevereiro, em Florença, nasceu de um percurso iniciado faz um ano com professores de diferentes disciplinas e com especialistas que contavam com experiências de diálogo já iniciadas em várias frentes, para nos questionar e nos confrontar sobre o tema “Qual é o papel do diálogo? É possível defini-lo? É uma modalidade do agir comunicativo ou implica outra coisa? Quando pode ser definido como um processo dinâmico, capaz de produzir efeitos transformadores?”. E ainda: “É suficiente falar de diálogo ou, num modo plural e complexo, seria mais apropriado falar de polilogo ou poly-logos, um conceito que reencontramos no sociólogo Bauman e que coloca em luz os diversos planos do próprio diálogo e a multiplicidade das verdades humanas?”.

Os três dias foram articulados em sessões teóricas, estudos de caso e mesas redondas, em que participaram cerca de setenta estudantes, doutorandos e profissionais.

As mesas redondas alargaram o diálogo à participação de especialistas e professores internacionais entre os quais o Prof. Fadi Chehadé, diretor do Icann; a Dra. Vinu Aram, presidente do Centro Shanti Ashram, da Índia; Prof. Russell Pearce, da Fordham University, de Nova Iorque, especialista em diálogo entre Israel e Palestina, com um olhar sobre o contexto político mediterrâneo e internacional, e ainda Prof. Massimiliano Marianelli, titular de Filosofia em Perugia.

Emergiu claramente – seja no aprofundamento teórico, mas sobretudo na prática – que tem se feito referência e uso de uma concepção frágil do diálogo, entendido como um método pacífico para a pesquisa de um terreno comum, um tipo de “mínimo denominador comum” para evitar o conflito ou escondê-lo. Uma concepção hoje insuficiente e em crise. De fato, nós nos movemos em âmbitos muito polarizados, de uma forte complexidade, o que caracteriza os fenômenos, tanto em escala local quanto global, nos quais o nível de interconexão parece altíssimo e a diversidade já é um fato.

As contribuições e análise de estudos de caso colocaram em luz os conflitos de visões, que, por si próprios, não constituem um impedimento instransponível à compreensão, na medida em que isso representa a expressão de um pluralismo de ideias e de práticas.

O seminário foi concluído com a consciência de que o percurso feito até agora exige ser prosseguido, seja para promover uma sempre maior coesão relacional e projetual na sociedade contemporânea, nos nossos diferentes níveis de articulação (interpessoal, social, política; local, nacional, global), mas também para abrir ulteriores percursos de aprofundamento, de estudo e compartilhamento, imaginando âmbitos de aplicação, modelos e cenários inéditos de um aporte multidialógico no agir social, teológico, comunicativo e político.

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