28.09.2022
O novo ciclo da iniciativa começa com um encontro de 42 tutores voluntários de 14 nações africanas.
Por Liliane Mugombozi
Juntos por uma Nova África – Segunda Edição (T4NA II) abriu suas portas em 26 de setembro de 2022, na Mariápolis Piero, cidadezinha do Movimento dos Focolares em Nairóbi, Quênia.
Esse segundo ciclo da iniciativa básica começa com uma formação de cinco dias de tutores com 42 participantes de 14 países: Costa do Marfim, Burkina Faso, Togo, Nigéria, Camarões, República Democrática do Congo, Angola, Uganda, Quênia, Burundi, Tanzânia, Moçambique e Madagascar.
Os tutores são as figuras-chave do projeto e durante essa semana irão aprofundar o método de aprendizagem específico do T4NA, irão adquirir competências transversais necessárias para orientar e moderar pequenos grupos de formandos durante os próximos 36 meses, e para organizar e mobilizar fundos para iniciativas em conjunto com eles, com impacto positivo nas comunidades locais.
O programa do primeiro dia começou com uma “revisão” da gênese e das primeiras ideias dos estudantes africanos do Instituto Universitário Sophia (“Sophia”), que por meio das suas histórias e vivências destacaram o objetivo do projeto: enfrentar a desafio da liderança do continente africano e, mediante a Cultura da Unidade, oferecer empoderamento com uma efetiva “capacitação” para que as pessoas encontrem formas de resolver problemas com seus próprios meios
A seguir, uma avaliação do primeiro ciclo: os tutores que acompanharam os alunos nos últimos três anos se revezaram no palco, compartilhando histórias, experiências, esperanças e desafios.
As suas intervenções evidenciaram um fato muito interessante: o sucesso do projeto se fundamenta numa base sólida de voluntariado e no empenho considerável dos tutores, professores e dos próprios jovens. Outro sinal de crescimento: alguns dos tutores de hoje eram alunos do último ciclo.
O programa da tarde foi repleto de ideias e perspectivas: o Prof. Declan O’Byrne, Reitor da Sophia, apresentou aos participantes, antigos e novos, as raízes da Cultura da Unidade. Ele enfatizou particularmente a experiência de vida e os pensamentos de Chiara Lubich, fundadora de Sophia.
Em seguida, foi realizada uma mesa redonda interdisciplinar, moderada por Rainer Gude, com Raphael Takougang, Daniela Ropelato, Liliane Mugombozi e Annette Baloing. Esta sessão expôs as realizações concretas da Cultura da Unidade na política, economia, direito e comunicação.
O momento de diálogo que concluiu esse primeiro dia deu uma clara indicação das altas expectativas dos participantes, destacando mais uma vez a meta ambiciosa da T4NA.
É uma oportunidade fascinante para indivíduos e grupos fazerem parte de uma entusiástica iniciativa de base, idealizada por jovens africanos perspicazes, em direção a um futuro melhor para as suas pátrias.
